Poodleman

Allan Poodlevitch é um sujeito muito, mas muito rico, e também um amante inveterado de pequenos e peludinhos bichinhos.

Não pôde, portanto, perder aquela mega-feira mundial de pets, onde ficou maravilhado com alguns poodles modificados geneticamente para serem mais ágeis, latirem continuadamente por horas a fio, darem pulos mais altos e auto tosarem e auto tingirem seus pêlos para cores fofuxas como o rosinha e o azul bebê - tudo, lógico, para atenderem o exigente mercado de bichinhos de estimação para madames e grã-finas de todas as estirpes, com seus casacos de pele elengantérrimos e brilhantes super luxuosos e suuuuuper "tudo de bom".

Mas ninguém contava que aquilo ocorresse... um dos poodles transgênicos conseguiu se livrar de sua caminha de musselina espanhola, desaparecendo. Era a "camuflagem rosa", um dos artifícios que os geneticistas haviam implantado nos animaizinhos para brincadeiras de esconde-esconde ainda mais divertidas. Todos ali ficaram desesperados e correram encontrar o lulu, inclusive Allan Poodlevitch, que percebeu que estava levando mordidinhas brincalhonas de algum bichinho... mordidinhas brincalhonas de algum bichinho? Era o poodle! Que bonitinho! Havia ressurgido e estava com os dentes cravados no alto de seu crânio, rosnando. Já havia até arrancado sangue. Que brincalhão!

Depois daquele acontecimento, Allan Poodlevitch começou a sentir enjôos e mal-estar estranhos. Após alguns dias percebeu que seu corpo estava se modificando... estava ágil, brincalhão, dando pulinhos incontroláveis, às vezes latindo sem parar. E seu cabelo se tingia de rosinha e azul-bebê... oh não! Estava se tornando um poodle! Estava adiquirindo os incríveis poderes do poodle!

Fora aquele bichinho da mega-feira de pet shop! Allan Poodlevitch escondeu isto de todos, e resolveu usar seus super-poderes contra o crime, tornando-se, assim, Poodleman, o Lulu Justiceiro, defensor dos fracos, oprimidos e madames de todo o mundo!

Este bisonho personagem foi uma criação de uma série de bisonhos personagens criados por mim e pelo meu amigo Fred no período ultra-criativo de 1995 - 1998.
A arte é deste ano mesmo, 2007, fresquinha fresquinha, feita durante o (blargh) carnaval.